Com o avanço da pandemia, novos hábitos surgiram o que provocou um aumento e mudança nos costumes de consumo, principalmente no quesito da produção de resíduos, muitos deles recicláveis, onde se destacam:
- As máscaras que é o novo desafio já que era um produto restringido ao uso hospitalar e de repente tornou-se um item de (EPIs) indispensável para a vida cotidiana.
- As compras de comida por aplicativos que elevou exponencialmente o uso de embalagens.
- O home office disparou as vendas de todo tipo de equipamento de informática a fim de adequar a um local de trabalho.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (ABRELPE) houve um incremento dentre um 25% e 30% no volume de resíduos recicláveis no mês de abril de 2020 em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Simultaneamente algumas leis que restringiam o uso de materiais descartáveis como canudos, talheres, pratos etc., foram “suspensas” já que o uso desses itens contribuem no combate a propagação do vírus.
Paralelamente como muitas outras atividades, a cadeia de reciclagem foi no mínimo reduzida e no pior dos casos interrompida devido às restrições impostas pelas autoridades sanitárias gerando um grande gargalho, aumento no material reciclável e simultaneamente diminuição da capacidade de reciclar.
Diante desse panorama, os preços dos resíduos reciclados dispararam, o que levou muitas pessoas na total informalidade e sem conhecimento algum se colocar no mercado.
Atualmente com as atividades quase voltando à normalidade os preços rapidamente se retraíram aos valores anteriores e aquelas pessoas que tinham feito “bico” com a reciclagem aos poucos estão deixando o mercado.
Como conclusão podemos dizer que a pandemia nos levou a um estágio quase limite em muitíssimos aspectos de nossas vidas e como também a reforçar a noção de que é imprescindível o trabalho do reciclador.