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Alguns conceitos que influenciam o mundo da reciclagem

Atualmente existem denominações para diferentes fatos ou acontecimentos que sempre tem ocorrido sem um nome específico, como também tem surgido termos para nomear situações novas que vão aparecendo no decorrer do tempo. Isso acontece nos mais diversos âmbitos e aspectos da vida, segue alguns exemplos que fazem parte do mercado da reciclagem.

O mais abarcador dele é “Antropoceno” combinação das palas “antropo” que significa humano e “ceno” que significa novo. Paul Crutzen, vencedor do Nobel de Química de 1995, foi um dos cientistas que popularizou o conceito que assim denomina à época geológica mais recente, caracterizada pela redução da biodiversidade, rápidas mudanças climáticas globais e pela homogeneização da biogeografia e dos ecossistemas causados por bioinvasões mediadas por ações humanas. Não existe uma data certa de início desta nova era, porém muitos científicos citam a Revolução Industrial como ponto de inflexão.

Tradicionalmente o mundo foi regido pela tradicional “Economia Linear” baseada no tripe “retirar – produzir – descartar” sem ter nenhum tipo de consideração no processo nem medir as consequências do mesmo. Atualmente de forma paulatina para a “Economia Circular” que associa o desenvolvimento econômico a um melhor uso dos recursos naturais, otimizando os processos de fabricação com menor dependência de matéria prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.

Muitos consumidores conseguem identificar de forma direta ou indireta o tão citado “ciclo de vida do produto” o qual consiste nas quatro etapas tradicionais:

  1. Introdução: momento de lançamento no mercado, baixo volume de venda e produção.
  2. Crescimento: produto se afirmando no mercado, aumento de produção e vendas.
  3. Maturidade: produto estabelecido no mercado, grande produção e vendas, porém estáveis.
  4. Declínio: perca de participação no mercado, vendas e produção caindo.

 

Porém muito pouco se fala dos termos “obsolescência programada ou planejada” que afeta principalmente o grande universo dos produtos eletrônicos. Mesmo sendo um conceito do século passado cada dia está mais vigente e trata-se de uma estratégia de mercado por parte das empresas que consta em desenvolver produtos com falhas planejadas ou recursos a menos de modo a poder oferecer um modelo posterior com mais funcionalidades, assim o consumidor é induzido a comprar o mesmo item varias vezes, em diferentes versões.

Atualmente existem as “inovações disruptivas” que são mudanças radicais em tecnologias, produtos ou serviços com características totalmente diferentes as conhecidas. Assim, elas provocam uma ruptura com os padrões já estabelecidos no mercado, trata-se de algo inédito, original e transformador.

A palavra “lixo” vem do latim “lix” que significa cinzas e segundo tanto o dicionário quanto para a maioria da população é tudo o que não presta e se joga fora, coisas inúteis, velhas, sem valor resultante de atividades domésticas, industriais e comerciais. Porém não é assim, dentro deles é errado incluir os “resíduos” que é tudo aquilo que pode ser reutilizado ou reciclado, para tal fim. Precisa ser separado nas respectivas formas, sólida, líquida e gasosa em primeira instancia para posteriormente separar as inúmeras derivações de cada uma delas. Uma vez esgotadas todas as possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem os resíduos passam a seu último estágio virando “rejeito” que deve ser encaminhado para sua disposição final ambientalmente correta.

Até a pouco tempo, o lixo era só lixo, onde eram descartados em “lixões” que são simplesmente vazadouros a céu aberto, que não fornecem nenhum tipo de tratamento adequado, portanto nenhum critério sanitário de proteção ao meio ambiente. Posteriormente surgiram os “aterros sanitários” que são locais devidamente tratados onde diversas técnicas tentam minimizar os danos ambientais que tem uma vigência aproximada de 20 anos.

Em 2004 na Cúpula do G8 o Primeiro-Ministro do Japão, Junichiro Koizumi, apresento o conceito das “3R”, que é um conjunto de medidas que visa promover a sustentabilidade e preservação dos recursos naturais por meio de 3 principais ações; “reduzir” o consumo, “reutilizar” os matérias consumidos e “reciclar” os resíduos gerados.

Todos esses processos vêm se acelerando com a evolução do consumidor para “prossumidor”; termo cunhado pelo escritor Alvin Taffler em seu livro “A Terceira Onda” em 1980. Na sua origem eram consumidores que produziam seus próprios bens e serviços, porém hoje o termo é muito mais amplo, já que dispõem sua produção para outros consumidores no mercado, influenciam, induzem, recomendam e terminam engajando e fidelizando clientes.

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