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Concentração de gases do efeito estufa atinge recorde em 2020

No ano 2020 foi registrado um novo recorde nas concentrações médias de Dióxido de Carbono (CO2), chegando a 413,2 partes por milhão e a tendência para 2021 continua ascendente segundo a OMM (Organização Meteorológica Mundial). Petteri Taalas, Secretário da OMM declarou que “grandes repercussões negativas virão para o dia a dia e bem-estar das plantas e das gerações futuras”.

Embora no período da pandemia teve-se uma baixa temporária, ela não teve nenhum impacto perceptível sobre os níveis atmosféricos de gases do efeito estufa.

O nível atingido no ano passado está 149% acima do pré-industrial e enquanto a situação persistir, a temperatura global continuará aumentando, já que as consequências seguiram por várias décadas.

O aumento da temperatura deve ser acompanhado por eventos climáticos extremos que consequentemente serão seguidas por efeitos socioeconômicos de longo alcance.

Metade do CO2 emitido pelas atividades humanas permanece na atmosfera, a outra metade os oceanos e ecossistemas terrestres absorvem, por isso é tão importante cuidar ao extremo deles, já que a relação é proporcional, quanto menor for o cuidado, maior será o aumento de CO2 na atmosfera, o que traz um aumento considerável da temperatura.

Lamentavelmente o Brasil integra a lista dos cinco países que mais agravaram o aquecimento global no ano de 2020. O triste ranking é formado por China, Estados Unidos, Rússia, Índia e Brasil que ocupa o 5º lugar. Porém o mais triste é que a maior parte das emissões brasileiras vem do desmatamento.

Entre os dias 31/10/2021 e 12/11/2021 acontecerá em Glasgow (Reino Unido) a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP26, segundo Petteri Taalas é imprescindível formar um drástico e ousado compromisso ambiental para mudar o caminho percorrido até então, para que possamos evitar as constantes e crescentes catástrofes climáticas que nos atingem atualmente. Ressalta ainda que “já não há mais tempo a perder”.

Para tal fim deve-se repensar os sistemas industriais principalmente no quesito energia e transporte, em resumo todo nosso atual modo de vida.

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