O dia 29 de setembro de 2020 foi declarado pela ONU como o “Dia Internacional sobre a Perda e Desperdício de Alimentos”.
Inconscientemente o desperdício em nossa vida cotidiana, infringe essa questão, pois não temos a noção de toda energia e trabalho que estão sendo jogados no lixo.
Mesmo sendo extremamente simples, a cadeia alimentar consta com inúmeros elos para levar a comida das fazendas até as nossas mesas, só para enumerar alguns deles: agricultores, transportadores, indústrias alimentícias, transportadores, comerciantes e por último o consumidor.
Nesse processo segundo a FAO gasta-se 38% de recursos, principalmente água, combustível e energia, e dessa produção, aproximadamente 17% vão parar no lixo, o que representa 930 milhões de toneladas o que equivale cerca de U$S 400 bilhões. Além das perdas monetárias, esse descaso é responsável pela emissão de 8% das emissões de gases do efeito estufa.
Contudo, estima-se que 811 milhões de pessoas passam fome e mais 132 milhões tem uma alimentação abaixo das necessidades humanas.
Estudos apontam que a maior parte do desperdício acontece nos domicílios, que são responsáveis por 11%, enquanto estabelecimentos varejistas corresponde a aproximadamente 6%.
Estudos da EMBRAPA no ano de 2018, divulgou o ranking de alimentos desperdiçados pelos brasileiros:
- Arroz (22%)
- Carne bovina (20%)
- Feijão (16%)
- Frango (15%)
Ações de comunicação e educação nutricional são fundamentais para conscientizar a população no que se trata de economia e não desperdício de alimentos, assim como tecnologias e capacitações técnicas para a redução de perdas.
Algumas dicas para diminuir o desperdício:
- Evitar grandes compras mensais;
- Menos preocupação com sabor e aparência dos alimentos e mais preocupação com alimentos saudáveis e poucos calóricos;
- Armazenamento correto de cada alimento;
- Reaproveitar restos de comida para novas comidas;
- Evitar servir o prato “com olho maior que a barriga”.