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Um breve resumo da COP26

No último mês de novembro encerrou-se a COP26 – Conferência do Clima das Nações Unidas, que foi realizada em Glasgow na Escócia. Como sempre acontece, as expectativas foram grandes, mas dessa vez não chegaram a satisfazer a grande maioria, mesmo assim podemos ressaltar pontos positivos e negativos:

  • Reconheceu-se o carvão e demais combustíveis fósseis como os principais culpados da crise climática, coisa que nunca tinha acontecido nas 25 reuniões anteriores, porém as pressões de países como China e Índia forçaram para que somente se acorde uma “diminuição gradual” no uso deles e não na “eliminação”. Mesmo assim muitas ONGs e ambientalistas ressaltam que representa um avanço histórico.
  • A forte presença da juventude em manifestações contra o aquecimento global, pois percebe-se que o mundo está esquentando muito mais rápido do que os cientistas tinham estipulado, o que representa um aumento nas catástrofes climáticas que estão cada dia mais presentes. Dentre eles cabe destacar:
    • Greta Thunberg, a sueca que já tem popularidade internacional na luta por causas climáticas.
    • Vanessa Nakate, ugandesa que defende principalmente os desastres climáticos que afeitam o continente Africano.
    • Txai Suruí, indígena de Rondônia que representou o Brasil em discurso contra o desmatamento na Amazônia.
  • Quem deve pagar pelas medidas necessárias para nos adaptar às consequências da crise climática? Foi um dos mais fortes debates que aconteceu na COP26. Os países ricos prometeram U$S 100.000 milhões anuais para o ano de 2020, mas não cumpriram, segundo a ONU esse valor já não era suficiente e estima-se que chegará a U$S 300.000 até 2030 para que os países de baixos recursos consigam se adaptar às consequências climáticas.
  • Negativa de grandes indústrias automotoras afirmam em declaração o comprometimento de vender até o ano 2040 somente veículos de emissão zero. Dentre elas cabe destacar a Toyota e Volkswagen.
  • O Ministro de Relações Exteriores de Tuvalu (país formado por várias ilhas, no continente da Oceania) discursou para a Conferência, dentro do mar, com a água até os joelhos para demonstrar como as consequências climáticas, nesse caso o avanço do nível do mar é uma latente ameaça para sua nação.


No ano próximo será realizada a COP 27 no Egito,

voltando a África depois de 6 edições.

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